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Por que é importante doar? — Católicas pelo Direito de Decidir

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Por que é importante doar?

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Por Alexandra Agostino1
Panorama das doações no Brasil hoje

Segundo a última pesquisa World Giving Index2 do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social publicada em 18 de Novembro de 2014, 22% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter doado dinheiro para organizações da sociedade civil. Isso significa que 33 milhões de brasileiros fizeram doações em dinheiro para organizações da sociedade civil. O número coloca o país entre os dez maiores do mundo em número de doadores, porém somente na 71ª posição quando analisamos o número de doadores em relação ao total da população do país. Na pesquisa geral, que inclui também ajuda a estranhos e voluntariado, o Brasil subiu uma posição, da 91ª para a 90ª dentre 135 países mais solidários do mundo.

Segundo Marcelo Estraviz, fundador e ex-presidente da ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos)3, “quem mais doa é o pobre (…). A somatória das doações dos pobres e da classe média em qualquer país pesquisado é, várias vezes, superior à soma das classes A e B. Os ricos doam mais dinheiro, mas são em muito menor quantidade, poucos entre eles doam, e sem nenhuma regularidade. Já os pobres doam pequenas quantidades, mas constantemente”.

Por que doar? Doar nos faz felizes e é uma ato de solidariedade cristã
Em 10 de Novembro de 2014, o jornal americano Wall Street Journal publicou um artigo “O Dinheiro pode comprar felicidade?4”. Segundo o artigo, nos anos recentes os economistas estudaram o vínculo entre a renda e a felicidade em diversos países e psicólogos pesquisaram que motiva as pessoas quando se trata de dinheiro.

À primeira vista, os resultados parecem óbvios: pessoas com maior renda são, geralmente, mais felizes que pessoas com poucos recursos. Mas, analisando mais profundamente os resultados, os achados são mais surpreendentes: o que é mais importante que o valor renda e como se gasta esse valor. Assim, segundo a pesquisa da Professora Dunn, o dinheiro que é utilizado para doação faz as pessoas mais felizes do que o usado para benefício pessoal. E isso vale para vários lugares do mundo como Canadá, Uganda ou África do Sul, mesmo que o doador não seja rico e independente da idade.

A Professora Dunn também trabalhou com economistas para analisar dados de pesquisa de opinião em 100 países no marco do Gallup World Poll e os resultados mostraram que pessoas que fizeram doações para organizações sem fins lucrativos eram mais felizes, que sejam de países pobres ou ricos.

Também a ação de doar pode se aproximar à solidariedade cristã frente às situações de injustiça. A Bíblia faz várias referências à solidariedade e, por exemplo, ensina “não deixem de fazer o bem e de ajudar aos outros” (Hb 13.16). Lembre-se que o ato solidário não é aquele motivado pela esperança de receber algo outra coisa em troca, é um ato motivado pelo amor do próximo e pela necessidade de transformação das relações sociais.

Nesse sentido o ato de doar como expressão da solidariedade cristã se torna um ato político: doando, você se junta ativamente ao outro no desenvolvimento de um compromisso e na luta por uma causa a qual se identifica.

Por essas razões, nós Católicas, cremos e chamamos ao respeito de todas e todos, da diversidade e à convivência fraternal numa sociedade plural como é a sociedade brasileira.

Se você comparte das causas defendidas por Católicas como os avanços em matéria de direitos sexuais e reprodutivos, de direitos das mulheres, invocando elementos religiosos que justificam nossa defesa da autonomia e da liberdade das pessoas, por favor, doem.

Qualquer ajuda faz a diferença, juntem-se à nossa luta!

Notas de referência:
1. Alexandra Agostino é formada na Universidade de Paris II Panthéon-Assas em Direito Internacional e Direitos Humanos, e é voluntária de Católicas pelo Direito de Decidir.
2. https://idis.org.br/world-giving-index-brasil-sobe-uma-posicao-em-ranking-global-de-doacoes/
3. https://captacao.org/recursos/artigos/1409-i-love-charity
4. Artigo disponível em inglês aqui: https://online.wsj.com/articles/can-money-buy-happiness-heres-what-science-has-to-say-1415569538