Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /home/catolicas/www/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/dynamic-tags/tags/post-featured-image.php on line 36

Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /home/catolicas/www/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/dynamic-tags/tags/post-featured-image.php on line 36

Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /home/catolicas/www/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/dynamic-tags/tags/post-featured-image.php on line 36

Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /home/catolicas/www/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/dynamic-tags/tags/post-featured-image.php on line 36
Maioria da população brasileira é favorável à Educação Sexual nas escolas, revela pesquisa CDD/IBOPE Inteligência — Católicas pelo Direito de Decidir

Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /home/catolicas/www/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/dynamic-tags/tags/post-featured-image.php on line 36

Maioria da população brasileira é favorável à Educação Sexual nas escolas, revela pesquisa CDD/IBOPE Inteligência

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Católicas pelo Direito de Decidir divulga resultados de pesquisa encomendada ao IBOPE Inteligência, realizada em fevereiro de 2017, com o objetivo de levantar a opinião dos brasileiros sobre a abordagem de assuntos relacionados à Educação Sexual e à igualdade de gênero nas escolas.

Para 42% dos entrevistados na pesquisa, os(as) alunos(as) de escolas públicas deveriam receber aulas de educação sexual a partir dos treze anos ou mais, 36% preferem a partir dos dez anos e outros 10% antes dos dez anos. Apenas 9% dos brasileiros disseram que os(as) alunos(as) de escolas públicas não deveriam receber aulas de educação sexual. Somam 3% os que não sabem ou se abstêm de responder.

Considerando os diferentes segmentos sóciodemográficos, nota-se que quase a totalidade dos(as)  brasileiros(as) com grau de escolaridade Médio (92%)  e Superior (91%) afirmam que os alunos deveriam receber aulas de educação sexual. Entre os respondentes que estudaram até a 4ª série do ensino Fundamental, 79% são da mesma opinião.

O estudo testou o grau de concordância quanto a duas afirmações a respeito de saúde sexual e reprodutiva em aulas e livros didáticos para alunos(as) com mais de treze anos. A respeito de “Informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e formas de prevenção dessas doenças”, 87% concordam totalmente ou em parte e 8% discordam totalmente ou em parte. Nessa afirmação, a concordância varia de acordo com a região: Norte/Centro-Oeste registra 91% de concordância; Sudeste 90%; enquanto no Nordeste a concordância é de 85% e no Sul, de 81%.

Quanto à frase que indaga sobre a inclusão de “Métodos contraceptivos modernos como pílula, injeção e DIU” no material didático e nas aulas, a concordância total ou parcial é de 80%, contra 16% de discordância total ou parcial.  Entre os(as) adultos(as) de 30 a 39 anos e os(as) mais escolarizados(as) – aqueles que cursaram os ensinos Médio e Superior, a concordância atinge percentuais mais elevados, sendo de 86% e 85%,  respectivamente. Nesta questão a variável região se mantém mais homogênea.

A pesquisa também testou o grau de concordância em relação aos debates sobre sexualidade e igualdade entre os sexos no ambiente escolar. Nota-se que as tentativas recentes de limitar os debates sobre gênero e sexualidades nas escolas não influenciou a concordância da opinião pública brasileira.

Questionados sobre os(as) professores(as) discutirem com alunos(as) sobre a igualdade entre mulheres e homens, 84% concordam totalmente ou em parte, ante 13% que discordam totalmente ou em parte. A ideia de professoras/es abordarem o direito das pessoas viverem livremente sua sexualidade, sejam elas heterossexuais ou homossexuais, registra a concordância total ou parcial de 72% dos entrevistados, contra 23% que discordam total ou parcialmente.

Observam-se que as variáveis de idade e religião apresentam as maiores disparidades de concordância. Entre os mais jovens (80%) e os mais velhos (61% de concordância), a diferença de opinião atinge 19 p.p. Embora não seja um segmento divergente nas outras questões, a opinião de católicos e evangélicos se mostra bastante dissonante neste caso: 77% e 59% de concordância, respectivamente. A respeito de professores/as informarem sobre as leis que punem a violência contra a mulher, 88% concordam e 9% discordam, totalmente ou em parte. Verifica-se nesta afirmação que em todos os segmentos sociodemográficos analisados, a concordância manteve-se acima de 80% (com exceção dos respondentes com menor escolaridade, 78%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 20 de fevereiro de 2017. Foram entrevistados 2002 brasileiros com 16 anos ou mais, em 143 municípios. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. O nível de confiança utilizado é de 95%.

Confira matéria exclusiva no Huffington Post Brasil.