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Prevenção, assistência e tratamento: pelo avanço das políticas de HIV/Aids no Brasil! — Católicas pelo Direito de Decidir

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Prevenção, assistência e tratamento: pelo avanço das políticas de HIV/Aids no Brasil!

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meme-dia de luta contra aids 1 dezembro 2018_baixa

Hoje, dia 1º de dezembro, é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. A data completa 30 anos em 2018, tendo sido criada em 27 de de outubro de 1988 na Conferência Internacional de Aids, em Washington.

De acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico HIV/Aids, lançado no último dia 27/11 pelo Ministério da Saúde, 247.795 casos de infecção pelo HIV foram registrados no país de 2007 a junho de 2018. No período de 2007 a junho de 2018, 52,6% dos casos ocorreu na faixa etária de 20 a 34 anos. Em relação a raça/cor, no mesmo período, 50,9% dos casos ocorreram entre negros/as, e 46,1% entre brancos/as.

O médico Luiz Henrique Mandetta foi recentemente indicado para ocupar o cargo de ministro da saúde. Ao jornal O Globo, Mandetta afirmou que os debates sobre sexualidade devem ser feitos apenas no âmbito familiar. Para ele, existe uma “banalização da doença”, desconsiderando todos os aspectos sociais, culturais e econômicos que envolvem a questão. Para especialistas, as declarações do futuro ministro da saúde são um alerta para uma possível mudança na política de distribuição de antirretrovirais.

Segundo o Boletim 2018, desde 2012 houve uma queda de 16% no número de detecção de Aids no Brasil. Esse avanço se deu graças ao acesso gratuito ao tratamento antirretroviral disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Inúmeras pesquisas já provaram os benefícios das medicações na vida das pessoas vivendo com HIV/Aids: diminuição da morbimortalidade, aumento na expectativa e qualidade de vida e a possibilidade de indetectabilidade do vírus.

Ainda sobre as declarações de Mandetta, temas de gênero e sexualidade devem ser discutidos também no âmbito familiar, mas não só. É preciso levar os debates para dentro das salas de aula, considerando o aspecto etário das infecções de HIV, que vêm atingindo majoritariamente a população jovem.

Segundo pesquisa realizada em 2017 pelo IBOPE Inteligência e Católicas pelo Direito de Decidir, para 42% dos entrevistados, os/as alunos/as de escolas públicas deveriam receber aulas de educação sexual a partir dos treze anos ou mais, 36% preferem a partir dos dez anos e outros 10% antes dos dez anos. Os dados mostram que a sociedade brasileira deseja, sim, que exista educação sexual no ambiente escolar.

Em face aos novos cenários políticos no país, é preciso, mais do que nunca, que o SUS e suas políticas sejam fortalecidos. No caso do HIV/Aids, é preciso que as políticas não só de tratamento, mas de prevenção e assistência, sejam ampliados cada vez mais, tendo em vista aspectos importantes como gênero, raça/etnia, classe e sexualidade. O conservadorismo não pode destruir uma política feita a milhares de mãos, há mais de três décadas, nem colocar em risco a vida de tantos/as brasileiros/as. Apenas dialogando de forma livre e sem preconceitos é que poderemos avançar cada vez mais na luta contra a Aids no Brasil e no mundo.