CATEGORIA: Editoriais

28 de maio, dia de luto: o Estatuto do Nascituro atenta contra a saúde e a dignidade das mulheres

No Brasil, cerca de 70 mães morrem a cada 100 mil nascidos. Para se ter uma ideia do que esse número significa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como elevados os índices que ultrapassem 20 óbitos maternos por 100 mil nascidos. Outro dado assustador: estima-se que ocorram mais de 3 mil óbitos de gestantes e puérperas anualmente. As principais causas de morte materna no Brasil são: hipertensão, hemorragia, infecção puerperal, aborto e doenças do aparelho circulatório, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Ou seja, os números nos mostram que as mulheres continuam morrendo por causas que são previsíveis e perfeitamente evitáveis.

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Uma reflexão pelo Dia Internacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

No décimo aniversário da escolha do dia 18 de maio para marcar o “Dia Internacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, queremos assinalar em evento ocorrido em 2009, envolvendo uma sequência de abusos impostos a uma menina de nove anos naquela época. Consideramos esse episódio como um possível indício do potencial surgimento de sensibilidade da Igreja Católica para as questões relativas à saúde física e mental das mulheres.

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Auto-sacrifício ou paixão pela vida?

Para a tradição cristã, a Semana Santa é por excelência a memória das últimas horas da vida de Jesus e sua ressurreição. Nos evangelhos, encontramos algumas narrativas sobre a paixão e a ressurreição de Jesus, interpretações feitas pelos cristãos das origens, como tentativas de compreender e dar sentido à terrível e cruel morte de Jesus. Ao longo da história do cristianismo, tais narrativas receberam diversas interpretações. Uma das mais marcantes, é certamente aquela que as igrejas cristãs afirmam que Jesus Cristo morreu por nós, pelos nossos pecados, um exemplo supremo de auto-sacrifício.

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Com que moral?

A Igreja Católica – que perde moral por abusos sexuais cometidos por seus padres contra crianças, adolescentes e mulheres – interfere na redação do III PNDH sob a bandeira da moralidade. E o governo federal aceita.

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Um século de luta!

Neste 8 de março, o movimento de mulheres do mundo todo lembra os 100 anos de luta por autonomia e pela realização plena da nossa cidadania. No Brasil, 2010 abriu-se num horizonte de expectativas com a publicação do III Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH), pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. Alguns setores da sociedade brasileira, expressão do pensamento mais fortemente conservador e retrógrado, reagiram negativamente ao Programa.

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Declaração de apoio de Católicas pelo Direito de Decidir ao III PNDH

Católicas pelo Direito de Decidir vem a público manifestar sua surpresa e indignação frente ao recuo do Governo Federal em relação a posições tomadas anteriormente no III PNDH, resultado de ampla discussão realizada por instâncias governamentais com a sociedade brasileira. Um governo que é respeitado no cenário internacional como democrático e defensor dos DH, dobra-se à pressão política da hierarquia católica, sobrepondo interesses eleitorais à vida das mulheres e à dignidade de pessoas homossexuais.

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