Entre a justiça e a arbitrariedade – ou a banalidade do mal
Ler ou reler Hannah Arendt no atual contexto político brasileiro pode ser uma boa ajuda. A reconhecida filósofa judia alemã solicitou à revista em que trabalhava cobrir, em Jerusalém, o julgamento do carrasco nazista Adolf Eichmann, em 1961. Esperava-se dela, uma vítima do nazismo alemão, um relato apaixonado de condenação. Mas, ela, reconhecendo a culpabilidade […]