Palavras… se feitas de carne – leitura feminista e crítica dos fundamentalismos
Reflexões sob a ótica da teologia feminista sobre o fundamentalismo que viola os direitos humanos na América Latina.
Reflexões sob a ótica da teologia feminista sobre o fundamentalismo que viola os direitos humanos na América Latina.
Parlamentares da bancada religiosa do Congresso Nacional brasileiro pressionam a presidente Dilma Rousseff para que ela vete o projeto de lei 03/2013, que regulamenta o atendimento emergencial em hospitais a mulheres vítimas de violência sexual e estupro. Na interpretação dos oposicionistas religiosos, no entanto, o projeto foi tomado como uma espécie de manobra para ampliar as previsões legais de abortamento no país, onde o aborto é permitido em caso de gravidez resultante de estupro, risco de vida à gestante e anencefalia fetal.
“Você arrumou um namorado, não tomou as precauções, agora você quer se livrar dessa criança… é uma vida que está aí dentro. Eu sei que muita gente acha que Deus não existe, duvidam da existência de Deus, mas pra mim um bebê é a prova mais concreta de que Deus existe.”
Os escândalos de pedofilia na Igreja católica contribuíram para minar sua credibilidade. Tão grave quanto a prática da pedofilia é a atitude da hierarquia católica, que esconde padres denunciados por suas vítimas, transferindo-os de paróquias e estabelecendo a “política do silêncio”, que nega acusações e protege padres agressores.
A mídia brasileira está sendo inundada por imagens e declarações do Papa Francisco, que vem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, megaevento religioso que ocorrerá entre os dias 23 e 28 de julho no Rio de Janeiro. Espera-se que um público de mais de dois milhões de jovens católicos/as de todo o mundo vá à capital fluminense para participar da JMJ.
Queremos saudá-lo, Papa Francisco, como mulheres que, desde a perspectiva da fé, temos a esperança de que profundas mudanças permitam à Igreja apresentar-se ao mundo como essa luz de que fala a Encílica Lumen Fidei, sua primeira carta à comunidade católica.
No próximo domingo, dia 2 de junho, ocorrerá a 17ª Parada de Orgulho LGBTT de São Paulo, conhecida de forma popular por Parada Gay, ainda que as “letrinhas” indiquem a participação e reivindicação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Trata-se de um evento muito festivo, com muita gente ocupando as ruas ao som de trios elétricos, mostrando fantasias criativas e muita alegria.
Gostaríamos que hoje fosse um dia em que as mulheres tivessem muito a comemorar.
Adoraríamos poder festejar a implementação de políticas públicas que garantissem a saúde das mulheres. Saúde compreendida não só como um bem estar físico, mas também bem estar psíquico e social.
No dia 18 de maio nos lembramos de forma especial das crianças e adolescentes. Este dia foi instituído o “Dia Nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes”, através da Lei 9.970, art.1.
A visita do Papa Francisco ao Brasil e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho, preocupam, pois podem contribuir com o fortalecimento dos grupos conservadores e a crescente ofensiva contra os fundamentos democráticos do Estado laico.