Mais artigos por: catolicas

O Papa falou em democracia?!

O Papa em sua última declaração, dirigida diretamente aos bispos brasileiros afirmou que os projetos políticos que contemplam a descriminalização do aborto ou da eutanásia traem o ideal democrático. Esse é o mesmo Papa que quando responsável pela Congregação da Doutrina da Fé, condenou a Teologia da Libertação por considerá-la “política”.

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Em defesa da democracia!

A democracia é um dos bens mais preciosos que vêm sendo conquistados no Brasil, de forma lenta, às vezes contraditória, mas progressiva. As eleições, com todos os seus limites, representam um retrato da democracia formal. Trata-se de um momento privilegiado para que as diferenças se contraponham na arena política e assim se construam consensos e novas propostas para o bem do povo brasileiro.

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Repulsa ao sexo

Entre os três candidatos à Presidência mais bem colocados nas pesquisas, não sabemos a verdadeira posição de Dilma e de Serra. Declaram-se contrários para não mexer num vespeiro que pode lhes custar votos. Marina, evangélica, talvez diga a verdade. Sua posição é tão conservadora nesse aspecto quanto em relação às pesquisas com transgênicos ou células-tronco. Mas o debate sobre a descriminalização do aborto não pode ser pautado pela corrida eleitoral.

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Católicas pelo Direito de Decidir em Defesa da Vida

No final de agosto último, a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, elaborou um texto com o propósito de orientar seus e suas fiéis sobre como votar bem nas próximas eleições. A Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, por sua vez, divulgaram nota em que afirmam acolher e recomendar a divulgação dessas orientações. Católicas pelo Direito de Decidir, após tomar conhecimento do teor desses documentos, vem a público manifestar seu estranhamento e repúdio às afirmações falaciosas presentes no referido texto, o que de forma nenhuma condiz com o que esperamos de líderes religiosos que deveriam ser exemplo de ética e correção, especialmente ao assumir tarefa que não é própria do âmbito religioso, ou seja, interferir nas eleições, dirigindo-se inclusive a não católicos/as.

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A renovação da lista de delitos apresentada pela Congregação da Doutrina da Fé

Em julho deste ano, Igreja Católica publicou uma revisão do decreto “Sacramentum sanctitatis tutela,” promulgado em 2001 por João Paulo II. Além de não enfrentar com a energia necessária os graves crimes de pedofilia cometidos por integrantes do clero, o documento ousa colocar a ordenação de mulheres na lista de “crimes mais graves” quanto às questões sacramentais. Católicas pelo Direito a Decidir publica a seguir – e como editorial – o artigo em que a teóloga brasileira Ivone Gebara manifesta seu repúdio a mais essa manobra de encobrimento dos abusos sexuais cometidos por padres e mais esse ataque contra as mulheres promovido pelo Vaticano.

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28 de maio, dia de luto: o Estatuto do Nascituro atenta contra a saúde e a dignidade das mulheres

No Brasil, cerca de 70 mães morrem a cada 100 mil nascidos. Para se ter uma ideia do que esse número significa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como elevados os índices que ultrapassem 20 óbitos maternos por 100 mil nascidos. Outro dado assustador: estima-se que ocorram mais de 3 mil óbitos de gestantes e puérperas anualmente. As principais causas de morte materna no Brasil são: hipertensão, hemorragia, infecção puerperal, aborto e doenças do aparelho circulatório, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Ou seja, os números nos mostram que as mulheres continuam morrendo por causas que são previsíveis e perfeitamente evitáveis.

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Uma reflexão pelo Dia Internacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

No décimo aniversário da escolha do dia 18 de maio para marcar o “Dia Internacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, queremos assinalar em evento ocorrido em 2009, envolvendo uma sequência de abusos impostos a uma menina de nove anos naquela época. Consideramos esse episódio como um possível indício do potencial surgimento de sensibilidade da Igreja Católica para as questões relativas à saúde física e mental das mulheres.

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Auto-sacrifício ou paixão pela vida?

Para a tradição cristã, a Semana Santa é por excelência a memória das últimas horas da vida de Jesus e sua ressurreição. Nos evangelhos, encontramos algumas narrativas sobre a paixão e a ressurreição de Jesus, interpretações feitas pelos cristãos das origens, como tentativas de compreender e dar sentido à terrível e cruel morte de Jesus. Ao longo da história do cristianismo, tais narrativas receberam diversas interpretações. Uma das mais marcantes, é certamente aquela que as igrejas cristãs afirmam que Jesus Cristo morreu por nós, pelos nossos pecados, um exemplo supremo de auto-sacrifício.

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