O trabalho é fruto de uma pesquisa junto à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e ao Congresso Nacional, e mostra a interferência da Igreja no Legislativo com o objetivo de impedir a aprovação de projetos que asseguram direitos reprodutivos das mulheres. A socióloga analisa, especialmente, a movimentação da Igreja Católica para impedir a votação do PL 20/91. O projeto autoriza a interrupção da gravidez em casos de gestação causada por estupro ou risco de vida da mãe, um direito previsto no Código Penal há 60 anos.