Há muito que se discutir e refletir sobre os diversos fundamentalismos, principalmente, os impedimentos que eles criam para o fortalecimento do Estado democrático, o exercício de uma cidadania plena de todas as pessoas, em especial das mulheres. Uma das faces do fundamentalismo é a religiosa, tema tratado por Ivone Gebara. As igrejas deixam pouca ou nenhuma margem de diálogo aos seus/ suas fiéis para tomarem decisões em relação às questões morais, que envolvem a obrigatoriedade do celibato, a vivência da sexualidade, a autonomia no controle da reprodução, a indissolubilidade do casamento, etc. Mary Hunt aborda a sexualidade e suas implicações cotidianas e políticas. Já, Frances Kissinling fala das relações entre direitos sexuais, fundamentalismos e política. O livro é ótimo convite para reflexão.