Contra o desmonte da previdência e a destruição da CLT promovidas pelo governo Temer (PMDB), mais de 30 categorias profissionais – incluindo metroviários/as, motoristas, bancários/as, professores/as das redes pública e privada, etc – se juntarão a partir das 17h, no Largo da Batata, em São Paulo. Saiba mais aqui.
Mais de 70 cidades brasileiras também irão aderir aos atos contra a “reforma” da previdência. Confira aqui.
Impacto na vida das mulheres
Em um país cuja desigualdade de gênero existe em diversos âmbitos, sabe-se que a reforma trabalhista e da previdência afetarão principalmente a vida das mulheres. De acordo com estudo realizado por um grupo de trabalho no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 47% das atuais contribuintes não conseguirão se aposentar, em geral as mais precarizadas. Leia mais aqui.
Isso porque a informalidade e a precarização do trabalho já impactam a contribuição à previdência, fazendo com que as mulheres tenham que trabalhar mais tempo durante suas vidas para conseguir a aposentadoria. Saiba mais na Nota Técnica emitida em março de 2017 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Outro estudo – “Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça”, feito pelo Ipea em parceria com a ONU Mulheres – afirma que as mulheres trabalham semanalmente em média 7,5 horas a mais que os homens.
Por essas razões, Católicas pelo Direito de Decidir apoia a Greve Geral do dia 28 de abril: contra os impactos negativos na vida de milhões de trabalhadores e trabalhadoras proporcionados pelas propostas de Michel Temer, e pela garantia dos direitos de todas as mulheres.