O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para discutir, em agosto, a ADPF 442, processo que visa tornar legal o aborto até a 12ª semana de gestação. O processo foi encabeçado pelo PSOL e pela Anis – Instituto de Bioética, organização da qual a professora, pesquisadora e antropóloga Débora Diniz faz parte.
Nas últimas semanas, Débora Diniz tem sido vítima de inúmeros ataques de ódio e ameaças de morte, via mensagens, telefonemas anônimos e também pelas redes sociais. Esses ataques, típicos de um cenário de retrocessos de direitos duramente conquistados, não devem passar impunes. Pessoas e organizações do campo dos Direitos Humanos devem se posicionar firmemente contra essa onda reacionária.
Assim, Católicas pelo Direito de Decidir vem à público denunciar esses atos de violência, exigir que os responsáveis sejam punidos e manifestar seu apoio à Débora Diniz. Tais atitudes de ameaça são incondizentes com um Estado Democrático de Direito. Também são reflexo da intolerância e do ódio que se adensaram após o golpe de 2016, e que deram fôlego aos setores conservadores e fundamentalistas em sua briga pela ampliação ilegítima de poder político no país. É inaceitável e intolerável que isso aconteça.
Está no ar uma petição online em apoio à Débora Diniz. Assine e compartilhe aqui.