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Respeitem nossos direitos! — Católicas pelo Direito de Decidir

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Respeitem nossos direitos!

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Beiramos quase um século de 8 de março. Nossa luta começou por direitos trabalhistas e melhores condições de vida, contra nossa exploração pela cultura machista em todo mundo, situação desumana que piorou com os desmandos do capitalismo.

Nestes 100 anos conquistamos muitas coisas: direito ao voto, acesso à educação e trabalho, etc, mas ainda nos são negados direitos fundamentais e, neste 8 de março, queremos dar destaque a um direito em especial: o de decidir sobre nossa própria vida.

Esta violação se dá de muitas maneiras entre elas a negação de nossos direitos sexuais e direitos reprodutivos. “Mas Católicas, como isso acontece?”.

De várias maneiras, meninas:

  • Quando nos impedem, discriminam, violentam por querermos viver nossa sexualidade livremente.
  • Quando se cria impeditivos para educação sexual.
  • Quando nos negam o acesso aos contraceptivos.
  • Quando nos impõe a maternidade obrigatória.
  • Quando proíbem o aborto.
  • Quando restringem a adoção às pessoas LGBTIs.
  • Quando excluem a questão de gênero na política e nas escolas.
  • Quando manobras inescrupulosas misturam religião e política.

A lista é longa. Estas e outras violações machistas têm sido denunciadas e combatidas pelo movimento feminista em todo o mundo há anos.

No Brasil, nossa luta tem sido marcada pelos ataques dos fundamentalistas que insistem em deturpar o que são os direitos sexuais e reprodutivos, e sua validade.

Por isso, neste 8 de março, promovemos a campanha digital Respeitem nossos direitos! Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos são Direitos Humanos.

Ao longo do mês, publicaremos uma série de memes que tentarão traduzir algumas das questões essenciais para nós mulheres neste campo.

Contamos com a participação de vocês curtindo, comentando e compartilhando nossas ideias.

Viva a luta das mulheres! Viva o Feminismo! É como diz nossa coordenadora, Regina Soares Jurkewicz: feminismo não é contrário de machismo, não é querer colocar as mulheres na frente dos homens, mas é colocar os dois dentro de uma relação mais igualitária.