FICAS, Católicas pelo Direito de Decidir e Rede Ecumênica da Juventude realizam encontros sobre liberdade religiosa, igualdade de gênero e racial, em São Paulo.
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FICAS, Católicas pelo Direito de Decidir e Rede Ecumênica da Juventude realizam a partir do final do mês o evento “Café com Espiral: Cultura de Paz e Direitos Humanos”, inspirado pelo 16º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas. Com temas como identidade de gênero, equidade racial e diversidade religiosa, as rodas de conversa acontecerão nos dias 29 de julho, 5 e 12 de agosto de 2019, na sede do FICAS, em São Paulo.
Os encontros são gratuitos e destinados a representantes de organizações da sociedade civil, grupos, coletivos, institutos, fundações, empresas, estudantes e demais interessadas/os. A rodas abordarão temas de importância no campo de direitos humanos e os desafios enfrentados na atual conjuntura política. Os eventos são gratuitos e com vagas limitadas.
“O FICAS acredita no compartilhar conhecimento e no fazer junto, por isso estamos muito animados em contar com o apoio de todos estes parceiros e convidados para a realização deste Café com Espiral. Também acreditamos que estas pautas de direitos humanos são de suma importância no momento em que estamos vivendo“, afirma Andreia Saul, idealizadora e fundadora do FICAS.
“Um debate necessário e urgente falar de igualdade de gênero e trazer a interseccionalidade religiosa. É impossível falar do avanço da luta feminista no Brasil sem fazer o recorte religioso que atravessa a vida de tantas mulheres que ainda sofrem com a violência doméstica, com a desigualdade salarial, com o feminicídio e com o avanço do ódio. Aqui está uma oportunidade incrível de colocarmos a centralidade nesse debate levando em consideração o período sombrio que estamos atravessando. Venham todas, venham todos, venham todes!”, convida Tabata Tesser, conselheira nacional das Católicas pelo Direito de Decidir.
Maryuri Grisales, integrante da REJU-SP, também reforça a importância do diálogo neste momento. “Discutir diversidade religiosa num contexto de intolerâncias e violências é responsabilidade ética e razão de ser da REJU. Acreditamos que só através do encontro e do diálogo entre diferentes atores sociais será possível construir essa cultura de paz de que o Brasil tanto necessita”, afirma Maryuri, que fará parte da roda sobre diversidade religiosa.
Para falar de cada tema, estão confirmados os seguintes convidados:
29/julho: Identidade de gênero
- Tabata Tesser – Católicas pelo Direito de Decidir
- Jussara Basso – MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto)
- Erika Hilton – Codeputada estadual pela Bancada Ativista
5/agosto: Equidade racial
- Taata Nkisi Katuvanjesi – ILABANTU (Instituto Latino-americano de Tradições Bantu)
- Selma Moreira – Fundo Baobá
- Luciana Araújo – Movimento Negro Unificado
12/agosto: Diversidade religiosa
- Sheik Rodrigo Jalloul – Centro Islâmico
- Yalorixá Paula de Yansã – Axe Ilé Obá
- Maryuri Mora Grisales – REJU (Rede Ecumênica da Juventude)
As inscrições devem ser realizadas pelo link: https://forms.gle/RXxgGCJvcWZJwqE36.
Serviço
Local: Rua Dr. Lopes de Almeira, 180, Vila Mariana, São Paulo (SP) – próximo aos metrôs Santa Cruz e Chácara Klabin.
Horário: das 8h30 às 12h00
Tels.: 11 3045-4313
Mais informações: comunicacao@ficas.org.br
Jornalista responsável: Paula Rodrigues
Sobre os realizadores
FICAS – www.ficas.org.br
O FICAS é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 1997. Acredita que as associações comunitárias e os coletivos têm um papel fundamental e estratégico nas transformações sociais, por conta disso, investe continuamente em seu fortalecimento por meio de programas e ações gratuitas de formação e articulação. Já fortaleceu mais de 700 organizações em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal, além de ter levado um dos seus programas para Moçambique em 2007.
Católicas pelo Direito de Decidir – www.catolicasonline.org.br
Fundada no Dia Internacional da Mulher de 1993, a organização se apoia na prática e teoria feministas para promover mudanças na sociedade, especialmente nos padrões culturais e religiosos. Suas atividades são direcionadas a mulheres, jovens, LGBTs, negras, pois acredita ser essencial o fortalecimento destes grupos sociais para a construção de uma sociedade plena de direitos e livre de preconceito e violência. A instituição se dedica à promoção da cidadania e do reconhecimento dos direitos sexuais e direitos reprodutivos como direitos humanos.
Rede Ecumênica da Juventude – https://reju.org.br/
Criada em 2007, pelo Fórum Ecumênico Brasil, a REJU é uma articulação de organizações ecumênicas, comunidades religiosas e movimentos sociais em prol da promoção dos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais. Surgiu com a perspectiva de ser um espaço que favorecesse a construção de redes regionais ecumênicas das juventudes, para a promoção dos direitos juvenis e o diálogo contra a intolerância reunindo jovens representantes de diferentes localidades, movimentos, religiões e entidades, tendo em vista que essa parcela da população sofre inúmeras violações de direitos.