Exigimos que o controle da sexualidade deixe de ser fundamento da Igreja Católica
Até quando o ministério supremo da Igreja Católica continuará baseando-se no controle do sexo e na sexualidade? E até quando os direitos das mulheres serão negados?
Até quando o ministério supremo da Igreja Católica continuará baseando-se no controle do sexo e na sexualidade? E até quando os direitos das mulheres serão negados?
A cada 8 de março nos perguntamos o que há para comemorar. Este ano, Católicas pelo Direito de Decidir tem uma razão particular para celebrar. Dias atrás, pesquisa realizada em 12 países confirmou o quanto nossas convicções e nosso ideário refletem o que pensa e vive uma grande parte, se não a maioria de fieis católic@s em todo o mundo: os princípios morais pregados pela igreja no campo da sexualidade não são aqueles pelos quais regem suas vidas.
Diante das palavras do Papa Francisco sobre o “descarte de seres humanos”, Católicas pelo Direito de Decidir (Brasil) manifesta-se com as companheiras da América Latina. Expressamos nossa tristeza e indignação pelo descaso da Igreja diante do “descarte” de mulheres, fruto da violência cometida contra elas, em todo o mundo.
Neste momento em que celebramos o dia de luta pela legalização do aborto, queremos compartilhar nossa reação às palavras do Papa Francisco em sua entrevista concedida recentemente.
Vimos a público expressar nossa concordância com a atitude da Presidenta Dilma Rousseff por sancionar o PLC 03/2013, que dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual e nosso apoio à Ministra Eleonora Menicucci, Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Queremos saudá-lo, Papa Francisco, como mulheres que, desde a perspectiva da fé, temos a esperança de que profundas mudanças permitam à Igreja apresentar-se ao mundo como essa luz de que fala a Encílica Lumen Fidei, sua primeira carta à comunidade católica.
No próximo domingo, dia 2 de junho, ocorrerá a 17ª Parada de Orgulho LGBTT de São Paulo, conhecida de forma popular por Parada Gay, ainda que as “letrinhas” indiquem a participação e reivindicação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Trata-se de um evento muito festivo, com muita gente ocupando as ruas ao som de trios elétricos, mostrando fantasias criativas e muita alegria.
Gostaríamos que hoje fosse um dia em que as mulheres tivessem muito a comemorar.
Adoraríamos poder festejar a implementação de políticas públicas que garantissem a saúde das mulheres. Saúde compreendida não só como um bem estar físico, mas também bem estar psíquico e social.
No dia 18 de maio nos lembramos de forma especial das crianças e adolescentes. Este dia foi instituído o “Dia Nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes”, através da Lei 9.970, art.1.
Páscoa, na tradição judaico-cristã, significa passagem. É momento de celebrar possibilidades de mudança, de construção da liberdade e afastamento de situações que, de alguma maneira nos escravizam.