Mulheres fazem ato no ABC paulista contra a criminalização do aborto
Manifestação se dá em apoio à jovem denunciada e presa por ter feito aborto
Manifestação se dá em apoio à jovem denunciada e presa por ter feito aborto
Por que políticos fundamentalistas insistem em condenar as mulheres?
Ciente de que a ilegalidade do aborto é um problema que afeta e mata milhares de brasileiras, a TPM publica matéria sobre o tema e convoca leitores para a reflexão.
Candidatas e candidatos, o que têm a dizer?
Na gestação, no parto ou em casos de abortamento, mulheres sofrem com o tratamento desumanizado de profissionais da saúde despreparados.
Até quando o ministério supremo da Igreja Católica continuará baseando-se no controle do sexo e na sexualidade? E até quando os direitos das mulheres serão negados?
A cada 8 de março nos perguntamos o que há para comemorar. Este ano, Católicas pelo Direito de Decidir tem uma razão particular para celebrar. Dias atrás, pesquisa realizada em 12 países confirmou o quanto nossas convicções e nosso ideário refletem o que pensa e vive uma grande parte, se não a maioria de fieis católic@s em todo o mundo: os princípios morais pregados pela igreja no campo da sexualidade não são aqueles pelos quais regem suas vidas.
Queremos saudá-lo, Papa Francisco, como mulheres que, desde a perspectiva da fé, temos a esperança de que profundas mudanças permitam à Igreja apresentar-se ao mundo como essa luz de que fala a Encílica Lumen Fidei, sua primeira carta à comunidade católica.
Para defender a vida de milhares de mulheres que sofrem com as danosas consequências de uma criminalização indevida, o movimento feminista reivindica a legalização do aborto no Brasil. A proibição do procedimento, como constantemente noticiado e corroborado por pesquisas, tem afetado de forma brutal as mulheres, atingindo mais as pobres, as negras, as jovens – aquelas que já são cruelmente oneradas com injustiças diversas.
No Brasil, cerca de 70 mães morrem a cada 100 mil nascidos. Para se ter uma ideia do que esse número significa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como elevados os índices que ultrapassem 20 óbitos maternos por 100 mil nascidos. Outro dado assustador: estima-se que ocorram mais de 3 mil óbitos de gestantes e puérperas anualmente. As principais causas de morte materna no Brasil são: hipertensão, hemorragia, infecção puerperal, aborto e doenças do aparelho circulatório, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Ou seja, os números nos mostram que as mulheres continuam morrendo por causas que são previsíveis e perfeitamente evitáveis.