Cadê seu cinto de castidade?!
Exigir exame de virgindade em concurso público é aviltante.
Exigir exame de virgindade em concurso público é aviltante.
Desenvolvimento com justiça, participação e igualdade gera cidadania, com exclusão e concentração é hipocrisia.
Foi com perplexidade que recebemos a notícia de que o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, revogou a Portaria nº 415, de 21 de maio de 2014. A Portaria estabelecia o registro específico, na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), dos procedimentos de aborto previstos em lei, medida que foi por nós comemorada por significar um passo à frente para a garantia dos direitos das mulheres e por estar sintonizada com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A redução das mortes maternas é uma das preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU) que a elegeu como uma das Metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, no ano de 2000.
No último dia 22 de abril, a Comissão Especial da Câmara que analisa o Plano Nacional de Educação – PL 8035/10 depois de várias sessões votou a redação e destaques do texto do PNE. Um dos pontos mais disputados e debatidos aconteceu em torno da emenda do 2º parágrafo, inciso III do Plano que trata das “desigualdades educacionais”.
Das violações de direitos sofridas cotidianamente pela população mundial, algumas têm sido sistematicamente agravadas pela conduta dos políticos e religiosos. Nos referimos aos direitos sexuais e às diferentes formas de famílias.
O estupro é culturalmente aceito em todas as sociedades no mundo. Não importa a sexualidade, origem, cor, classe, casta, religião, profissão da vítima, basta ter nascido mulher que ela se tornará vulnerável à cultura do estupro, estando vestida de biquíni ou de burca.
Nossa democracia tem apenas três décadas e é fruto especialmente da luta dos movimentos sociais no Brasil. O País enfrenta muitos e complexos problemas, mas é importante destacar que, nos últimos dez anos, vimos alguns avanços que, mesmo não sendo completamente satisfatórios, são importantes para a garantia dos direitos civis e humanos de nossa população.
Yakiri Rubí Rubio Aupart é mexicana de origem indígena. Tem 20 anos. É lésbica. Vive na capital de seu País. Na noite de 9 de dezembro de 2013, enquanto andava na rua, Yakiri foi abordada por dois homens que a ofereceram carona. Ela não aceitou, mesmo assim os irmãos Luis Omar e Miguel Ángel Ramírez Anaya a sequestraram e a levaram para o hotel Alcazar. Miguel ficou sozinho com Yakiri, bateu nela, a torturou e estuprou por horas.
A Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA) lamenta veementemente o conteúdo do Manual do Treinador, elaborado pela Fifa com o aval dos ministérios da Saúde, Educação e Esportes. O material, que vem sendo distribuído aos professores do ensino fundamental nas cidades-sede da Copa do Mundo, representa um retrocesso no debate sobre o HIV e a AIDS no Brasil.