BRICs sem direitos não é desenvolvimento
Desenvolvimento com justiça, participação e igualdade gera cidadania, com exclusão e concentração é hipocrisia.
Desenvolvimento com justiça, participação e igualdade gera cidadania, com exclusão e concentração é hipocrisia.
No último dia 22 de abril, a Comissão Especial da Câmara que analisa o Plano Nacional de Educação – PL 8035/10 depois de várias sessões votou a redação e destaques do texto do PNE. Um dos pontos mais disputados e debatidos aconteceu em torno da emenda do 2º parágrafo, inciso III do Plano que trata das “desigualdades educacionais”.
Das violações de direitos sofridas cotidianamente pela população mundial, algumas têm sido sistematicamente agravadas pela conduta dos políticos e religiosos. Nos referimos aos direitos sexuais e às diferentes formas de famílias.
Nossa democracia tem apenas três décadas e é fruto especialmente da luta dos movimentos sociais no Brasil. O País enfrenta muitos e complexos problemas, mas é importante destacar que, nos últimos dez anos, vimos alguns avanços que, mesmo não sendo completamente satisfatórios, são importantes para a garantia dos direitos civis e humanos de nossa população.
No domingo, dia 9 de fevereiro de 2014, a Folha de São Paulo publicou uma matéria sobre a violência homofóbica em São Paulo, entrevistou LGBTs, vítimas e o deputado Jean Wyllys. O texto descrevia o que aparentemente possa ser uma mudança de comportamento dos homossexuais em lugares públicos diante dos casos de agressão.
O direito ao manifesto público e à livre expressão é constitucional, e deve ser respeitado e garantido para todos e todas as brasileiras, principalmente quando o alvo da luta em questão diz respeito aos direitos humanos, plurais e o repúdio à discriminação. No entanto, há pessoas que não compreendem isso muito bem e insistem em violar estes direitos sistematicamente.
No próximo domingo, dia 2 de junho, ocorrerá a 17ª Parada de Orgulho LGBTT de São Paulo, conhecida de forma popular por Parada Gay, ainda que as “letrinhas” indiquem a participação e reivindicação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Trata-se de um evento muito festivo, com muita gente ocupando as ruas ao som de trios elétricos, mostrando fantasias criativas e muita alegria.
Estamos estarrecidas! A polêmica criada em torno do kit anti-homofobia e o recuo do governo federal ante as pressões vindas de alguns dos setores mais conservadores e preconceituosos da sociedade nos deixou perplexas.