Frente pela Legalização do aborto faz ato em SP
Feministas se manifestam sobre a importância da legalização do aborto para garantia da saúde das mulheres brasileiras.
Feministas se manifestam sobre a importância da legalização do aborto para garantia da saúde das mulheres brasileiras.
Candidatas e candidatos, o que têm a dizer?
A redução das mortes maternas é uma das preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU) que a elegeu como uma das Metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, no ano de 2000.
Gostaríamos que hoje fosse um dia em que as mulheres tivessem muito a comemorar.
Adoraríamos poder festejar a implementação de políticas públicas que garantissem a saúde das mulheres. Saúde compreendida não só como um bem estar físico, mas também bem estar psíquico e social.
Ao pensar na saúde da mulher brasileira temos que considerar o Plano Nacional de Saúde (2012-2015) que tem por objetivos promover o acesso com qualidade às ações e serviços de saúde e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O Plano Nacional apresenta 16 diretrizes, ações estratégicas e compromissos do plano federativo em cada área, aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde.
No Brasil, cerca de 70 mães morrem a cada 100 mil nascidos. Para se ter uma ideia do que esse número significa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como elevados os índices que ultrapassem 20 óbitos maternos por 100 mil nascidos. Outro dado assustador: estima-se que ocorram mais de 3 mil óbitos de gestantes e puérperas anualmente. As principais causas de morte materna no Brasil são: hipertensão, hemorragia, infecção puerperal, aborto e doenças do aparelho circulatório, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Ou seja, os números nos mostram que as mulheres continuam morrendo por causas que são previsíveis e perfeitamente evitáveis.